domingo, 1 de julho de 2012
Esmeril da vida
Que fardo é este que carrego comigo?
Onde a dor da alma dilacera o corpo
Onde a dor de um coração partido
vem também rasgar minhas entranhas
Porque será que sempre me acompanhas
Como uma sombra, um espectro, um silêncio
A gerar sempre uma despedida
A mostrar do amor um falso encanto
O que quer da minha alma ainda,
se não posso desaguar meu pranto?
Este rio, no meu corpo, é ferida
Este rio, na sua alma, é espanto
Eu só sei que semeio em minha vida
tudo que minha alma tem de amor
Mas minha alma purifica ainda
Vida, teu esmeril é a dor!
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