Minha vida é, portanto, só vertigem
Na verdade pouca coisa me aflige
Só a falta do teu amor me entristece.
Vez em quando, lá vem ela e me acusa:
- Por quê sentes? Por quê ainda se enternece?
- Por quê não aceitas logo esta recusa?
É, meu caro, eu não sei essa resposta!
Pois quando penso que passou, ele aparece
Esse amor que, de teimoso, não perece
Indo e vindo neste caminho sem sentido
Não contente, quer sentir o vento no rosto
e displicente na janela se debruça
Ah, meu coração é traiçoeiro
Ah, meu coração é uma montanha russa!
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