há sempre a melancolia,
há sempre uma despedida;
e são tantas na minha curta vida
e tantos são os desencontros
que já nem sei entre meus encantos,
qual perece ou qual, descrédulo, se finda.
Já não sei quando meu sorriso
sem mácula, e de medo desprovido,
amorosamente se abrirá.
E não sei como se encontra
esse último sentido
que o erro entre meus acertos, descortinará.
Não sou mulher, não sei as regras.
Não sigo o protocolo dos desejos,
não sei caminhar por entre as frestas.
Sou um ser humano desprovido de malícia
que completamente se dá
e completamente se retira
às dores, aos amores e às delícias....
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