quarta-feira, 4 de abril de 2018

Se

Da angústia regurgita-se o nojo,
À carne precipita a alma,
A lágrima antecede o gozo,
Da dor emergente, a calma.

Se sofre, tira a luz do lodo,
Se aprende, tem poder na palma,
Se humilde, reconstrói o trato,
Se afável, chama assim se torna.

Cintila o olhar perene,
Candura, em amor transforma,
Orgulho, seu labor enfrente,
Muralha, seja tua mente,
E beleza, seja tua forma.

(Poesia resgatada de 1999 ou 2000, vai saber. Época em que ainda queria ser boa.)

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