Lágrimas no meu rosto,
Brotam e escorrem dos meus olhos,
Percorrem o meu corpo,
No doce molhado da tristeza;
Molhando e gritando por socorro
D’alma expelem seu suplício
E dos olhos vermelhos do abandono
Imantam um invólucro do fascínio;
E caem,
Percorrem os caminhos proibidos,
Deliciam-se nos castos contornos,
E antes de chegarem aos seus destinos,
Cessão, no silêncio do meu choro.
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