Alguém arranque meu coração do peito
Não sei, acho que deu defeito
Com ele não sei mais lidar
Às vezes sou pluma leve
que voa pelo vento
no outro instante rebento
sou barco a naufragar
Alguém que de piedoso se faça
arranque-o dessa carcaça
pra que eu viva como se deve
Que viva da emoção fingida
Pois a real é por demais sem medida
mesmo que às vezes me eleve
Arranque, arranque-o agora
ou deixe-o para minha desgraça
Já não há o que se faça
minha alma já se perdeu...
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