Amar é sorver migalhas
Amo-te nas malhas da escuridão
Hoje sou estorvo, amanhã imensidão
Sou a luz que entra de vão em vão
Meu silêncio é alto
Minha fala é falha
Sou boca que cala
E que perde o chão
Tento ter censura e ponderação
Mas minha mente é selva
É mar alto, é paixão
Amar é sorver migalhas
É conter fornalhas
É pedir perdão
O amor é claro, o egoísmo turvo
Teu ouvido é surdo
Meu esforço é vão
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