quinta-feira, 15 de março de 2012

Quem sabe um dia

Quem sabe o mundo,

No seu intrépido gemido,

Ouça no silêncio

A voz de Deus;


Quem sabe a paz,

Com seu amor absoluto,

Perdoe a dor do filho morto

Que a mãe carrega nos braços seus;


Quem sabe o poeta,

Ao arrancar a lágrima do poema,

Expurgue a mágoa

Do amor que se perdeu;


Quem sabe, meu Deus, quem sabe

O mundo de uma vez entenda

Que a dor não passa da consequência

De uma lição que não se aprendeu.

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