Vê se transforma também
Com o acender das luzes o meu cantar
As velas nos pés do altar
O chá que vem do fogão
Me remete ao tempo
Que era pra ser feliz
A chuva na janela
São as lágrimas que verti
E que permito me deixar lavar
Ó chuva seja oração
Ó vento leve a dor
Que limita a força do meu cantar
Nas ruas luzes no ar
E nos olhares, amor
Nesse mês de festa, e tudo me faz lembrar
Das lágrimas que não chorei
Da chuva que não caiu
Que preciso me deixar lavar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário