Quanto mais me constranges
Mais me escondo
Nesta veste de pessoa incomodada
Nesse sorriso de uma alma sem consolo
Nesta prisão da minh’alma encarcerada
Quanto mais me constranges
Mais eu morro
Ou eu mato essa pessoa desejada
Essa alma fascinante sem retorno,
Como pessoa que já foi condenada.
Mais eu morro...
Mas é de morte matada.
Quanto mais me constranges
Mais me escondo
Eu sou forte, mas nas grades me acomodo.
E pro peito arfante, incomodo,
Com meu jeito de ser tanto vibrante.
Não sou pessoa, sou poeta
Não sou mente, sou um coração pulsante.
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